República Dominicana: arquivo 2004-2005

2005



Decreto contra liberdade de imprensa é anulado

O presidente dominicano Leonel Fernández cedeu às pressões das organizações de defesa da liberdade de expressão e anulou o decreto promulgado no último dia 7 de maio. O decreto introduzia medidas restritivas para os meios de comunicação. As entidades comemoraram a decisão. Da Agência ADITAL, 27/5..[+]

Cafta: Um exemplo de submissão

Enquanto seus países registravam protestos e marchas, os presidentes de seis nações da América Central cumpriram uma missão pouco soberana: foram aos Estados Unidos pressionar os congressistas locais a aprovarem o Tratado de Livre Comércio da América Central (Cafta, na sigla em inglês). Participaram da excursão Abel Pacheco (Costa Rica), Oscar Berger (Guatemala), Ricardo Maduro (Honduras), Enrique Bolaños (Nicarágua), Elías Antonio Saca (El Salvador) e Leonel Fernandez (República Dominicana). A negociação para implantar na região o mesmo projeto neoliberal da Área de Livre Comércio das Américas (Alca) segue avançada, mas longe de ser concluída. O acordo já foi assinado pelos presidentes dos países envolvidos, mas apenas os deputados de El Salvador, Honduras e Guatemala ratificaram a decisão. Do Brasil de Fato, 19/5..[+]

Fogo mata 133 em prisão dominicana

SANTO DOMINGO. Uma batalha entre gangues rivais causou na madrugada de ontem uma tragédia sem precedentes no sistema penal da República Dominicana: pelo menos 133 presos morreram no incêndio de uma ala na prisão em Higuey, onde internos puseram fogo nas camas e cobertas. A cidade fica a 145 quilômetros de Santo Domingo, a capital. O bispo Nicanor Peña denunciou que a penitenciária tinha capacidade para apenas 180 presos, mas havia mais de 400 em suas celas. Do jornal O Globo, 8/3..[+]

Camponês quase escravo, quase livre

Sedwàn Louis acordou às 3h30 e começou a se preparar para a lavoura. Pôs a roupa, procurou as ferramentas. Voltou a si: não trabalhava mais. Após 26 anos cortando cana de açúcar em Batahona, República Dominicana, o camponês, nascido no Haiti, não consegue se desprender da rotina do campo. Não consegue dormir até mais tarde. “Na República Dominicana, era quase escravo, quase livre”.

É assim que Louis explica sua rotina de 15 horas de trabalho por dia, recebendo, em média, 40 pesos (cerca de dois dólares) pela jornada. Às vezes, nada recebia. Dormia em um casebre, com outros trinta camponeses. Deitavam-se no chão, pois não havia cama. Eram acordados, todas as madrugadas, por chicotadas e baldes de água gelada. “Os capangas dos fazendeiros mudavam os horários em que vinham nos acordar. Então, não tínhamos como estar prontos”. Do Brasil de Fato, 24/2..[+]

Na República Dominicana, exploração

Fugindo da seca e da miséria, centenas de milhares de camponeses e jovens abandonam o Haiti todos os anos. Vão em busca de comida, emprego, dinheiro. A maioria toma o caminho da vizinha República Dominicana. Vão trabalhar como braceros, cortadores de cana-de-açúcar, aceitando salários mais baixos dos que os trabalhadores locais. Segundo estudo do Grupo de Apoio aos Repatriados e Refugiados (GARR), os haitianos representam 83,4% da mão-de-obra das lavouras dominicanas. Do Brasil de Fato, 24/2..[+]

2004

Cana cubana será utilizada no Equador e na República Dominicana

Cultivares energéticas obtidas no Instituto Cubano de Pesquisas da Cana-de-Açúcar (INICA) serão utilizadas no Equador e na República Dominicana para a geração de eletricidade e para a fixação de outras plantas..Adital, 10/11

Migrantes haitianos recebem solidariedade de jornalistas

Jornalistas haitianos e dominicanos se reuniram para aumentar a solidariedade entre as duas nações vizinhas e impulsionar nos meios de comunicação um tratamento diferente aos processos migratórios. Entre as resoluções se encontram o incentivo à criação de um centro de informação binacional e uma rede de jornalistas dominico-haitianos...Adital, 4/11

Anistia Internacional condena mortes ocorridas em prisão na República Dominicana

A Anistia Internacional (AI) expressou sua consternação pelos acontecimentos de 21 de agosto na cidade de Mao, na República Dominicana, quando durante um motim em uma prisão pública morreram 3 presos. “Isso demonstra o não cumprimento por parte das forças de segurança de seu dever de oferecer uma proteção mínima a todos os presos e isso deve ser investigado de forma independente”...Adital, 25/8

Dominicanos e haitianos discutem os efeitos do imperialismo

Durante dois dias, ativistas sociais e intelectuais do Haiti e da República Dominicana discutiram a problemática que envolve os dois países da ilha de Santo Domingo...Adital, 5/7

Pressão dos EUA leva latino-americanos ao campo de batalha

El Salvador, Honduras, Nicarágua e Republica Dominicana enviaram soldados ao Iraque “a pedido” dos EUA. A morte de um soldado salvadorenho, no entanto, avivou a oposição da população contra a presença de tropas do país em território iraquiano...Agência Carta Maior, 19/4

Deixe uma resposta