Uma sociedade alienada, desumanizada, frequentemente oscila entre o otimismo ingênuo e a desesperança. “Incapazes de projetos autônomos de vida, buscam nos transplantes inadequados a solução para os problemas do seu contexto. São assim utopicamente idealistas, para depois se fazerem pessimistas e desesperançosas.” (p.73)
O que decorre dessa dinâmica é que as gerações mais velhas acabam por se entregar ao desânimo e a atitudes de inferioridade. A criticidade orientada por Freire torna o homem criticamente otimista. “Não há por que se desesperar se se tem a consciência exata, crítica, dos problemas, das dificuldades e até dos perigos que se tem à frente.” (p.74)
(Paulo Freire, Educação como prática da liberdade)
Jornalista, 41, com mestrado (2011) e doutorado (2015) em Comunicação e Cultura pela UFRJ. É autor de três livros: o primeiro sobre cidadania, direitos humanos e internet, e os dois demais sobre a história da imigração na imprensa brasileira (todos disponíveis em https://amzn.to/3ce8Y6h). Acesse o currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/0384762289295308.