Eleições 2010: a importância do ato cívico

Como todos os eleitores e eleitoras do Brasil, tenho recebido nestes últimos tempos, uma saraivada de informações tendenciosas em contra da candidatura e da pessoa de Dilma Roussef, do PT e da sua administração. Falsidades atacando a gestão Lula e associando a candidata do PT a terrorismo, aborto, falta de liberdade de imprensa. Muitas vezes, a boataria vinha de amigos ou pessoas próximas, repasando e-mails. Não há diálogo com a calúnia. A difamação é a arma de quem não tem argumentos. Não direi aqui nada que possa tentar rebater essa onda de baixarias, em que se manipula o medo e a desinformação das pessoas, infelizmente ainda vastos neste imenso país. O analfabetismo político independe de grau de instrução, como sabemos, e isto é muito grave.

O candidato da direita, José Serra, o seu partido “socialdemocrata” tem feito tanto ou mais mal ao Brasil do que a ditadura militar, da qual são continuadores, no pior sentido. Continuadores pela mentira, pelo apelo emocional à crendice popular, pela mentira dita tantas vezes que é aceita como verdade pelas pessoas menos conscientes, o que é grave. A função pública supõe responsabilidade, e muita, e isto não tem sido levado a sério pelos oligarcas do PSDB, a começar pelo Fernando Henrique Cardoso, o tristemente célebre FHC. Famoso pelo seu menosprezo pela educação e pelos professores universitários, aos que chamou de vagabundos, famoso pelo fisiologismo, que fez dele um marxista nos anos 60 e um neoliberal no poder. Um direitista travestido de esquerda.

Lula fez mais pela educação do que esse doutor sem lealdade ao seu país nem ao seu povo, e Dilma deverá prosseguir com essa linha de expansão da educação em todos os níveis, mudando o rosto de um Brasil em crônica dívida com os mais. Esta dívida começou a ser remida pelo movimento de educação popular de Paulo Freire, nos anos 60, interrompido pela ditadura militar.

Quero com estas linhas ressaltar a importância de que as pessoas votem conscientemente, não por impulso ou pelas pressões da onda de calúnias e difamação espalhada pela chamada imprensa comercial, em mãos do grande capital. Pensem mais no país e menos nos seus interesses pessoais, nas vantagens diretas que poderão obter. Com toda a imperfeição que a democracia tem, ainda é o melhor dos regimes. Vote conscientemente, vote com a certeza de que este pequeno ato no domingo 31 de outubro poderá significar a continuação de um projeto de país includente iniciado com o governo Lula ou, ao contrário, o retrocesso a um país para uns poucos privilegiados. Depende de você, de todos nós.

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